• Vereador faz “patacuadá” sobre escolas cívico-militares

    1448 Jornal A Bigorna 24/07/2024 23:00:00

    O vereador Moacir Lima está realizando um imbróglio social, que mais pode ser chamado de ‘patacuadá’ política sobre as escolas cívico-militares.

    Sem saber como funciona o sistema de ‘escolhas’ das escolas cívico-militares, Moacir Lima , simplesmente jogou para a população um abaixo-assinado, o qual qualquer morador pode assinar se quer uma escola no modelo cívico-militar em Avaré.

    Aproveitando-se da falta de conhecimento do público em geral, simplesmente Moacir faz uma falsa propaganda política usando o tema.

    O abaixo-assinado é visto pela classe profissional com grande descrédito, salienta um professor. Ele (Moacir Lima), diz o professor, não sabe o que está fazendo. Ele não tem ideia de como se alocam as escolas que querem aderir ao sistema

    Segundo o professor, primeiro se faz a indicação, o que já foi feita na cidade. É simples o diretor assina um termo que concorda com a indicação apenas de sua escola, e, depois existe todo um sistema em que os gestores, professores, pais de alunos e alunos participam da escolha ou não do modelo semimilitar.

    Em Avaré, as escolas Maria Isabel Cruz Pimentel Eruce Paulucci e Paulo Araujo Novaes (PAN) fizeram a indicação.

    Destas três apenas uma poderá ser escolhida, já que o corpo docente da escola PAN não aceita a proposta. Segundo uma fonte, se caso houver a transição para cívico-militar , pelo menos 15 professores pedirão remoção de seus cargos.

    Já a escola Eruce Paulucci está impedida, já que cede salas de aula para o sistema municipal de ensino, o que a deixa fora. Assim, somente a escola Maria Isabel Cruz Pimentel teria condições, isso caso os pais , professores e a gestão aceitarem a mudança.

    O jogo político para tentar angariar votos de Moacir Lima , também está no fato de que no dia 18 foi pulicada a lista de escolas que apenas manifestaram intenção, e, desde isso o vereador se lançou como ‘pai do que não sabe’. Além disso até mesmo a classe profissional vem ridicularizando tal atitude com a alcunha  de ‘patacuadá política’.

    O cronista e escritor José Carlos Santos Peres também se manifestou em sua rede social:  “Gosto do Moacir Lima, considero-o um bom vereador, faz um trabalho muito bom, apesar do pouco tempo no Legislativo e merece dar continuidade ao seu trabalho. Mas, no caso em questão, sou visceralmente contra. Digo, desde já, que respeito as opiniões contrárias e, portanto, não estou disposto a polemizar. Mas, de minha parte, jamais assinaria uma proposta que contraria os princípios básicos do ensino como essa. Por fim, estamos numa Democracia e ela comporta pensamentos contrários. Se a cidade entender assim, que assim seja.

     

     

     

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