Tecnologia usada pela Marinha: como foi a operação para encontrar corpos de irmãos após barco virar

O caso em que um barco virou na região da Balsa da Taquara Branca na represa de Chavantes no limite entre as cidades de Fartura, Itaporanga e Barão de Antonina (SP) completa uma semana nesta terça-feira (31). Os corpos de dois irmãos foram encontrados após cinco dias de buscas.

Cinco pessoas estavam na embarcação, e três vítimas foram resgatadas. As buscas contaram com equipamentos que mapearam a área. Assim, equipes de mergulho conseguiram localizar os corpos do policial militar da Polícia Ambiental de Avaré (SP), Odair Adão Alves Borges, e do irmão dele, o motorista João Borges.

De acordo com a Defesa Civil, o acidente aconteceu devido a fortes ventos que atingiram a cidade na tarde de terça-feira (23).

As buscas contaram com ajuda do Corpo de Bombeiros, da Marinha e da Polícia Ambiental. A operação começou 40 minutos após o acidente, quando as equipes acionadas chegaram ao local. No entanto, por conta da baixa iluminação dificultou as buscas que se estenderam na terça-feira (24), véspera do Natal.

Relatos das testemunhas e outras vítimas que estavam na embarcação no momento da ocorrência indicaram o possível local do acidente e onde as vítimas teriam se afogado.

Para auxiliar nas buscas, que aconteciam sempre das 8h às 19h, as equipes utilizaram o "sonar Garmin", tecnologia instalada nas lanchas da Polícia Ambiental e da Marinha do Brasil que permitiu identificar objetos no fundo da represa com maior precisão e orientando as equipes de busca de maneira eficiente.

Na quarta-feira (25), o corpo de Odair foi encontrado. As buscas para encontrar o irmão dele continuaram e, dois dias depois, foram finalizadas. O corpo de João Borges foi encontrado às margens da represa, em Barão de Antonina, na sexta-feira (27).

As buscas continuaram, das 08h às 19h, pelos dias seguintes e o corpo da vítima João Borges foi encontrado às margens da represa, no município de Barão de Antonina, na sexta-feira (27).

A Prefeitura de Barão de Antonina contribuiu fornecendo suprimentos e alimentação para todos os envolvidos em todos os dias de operação.

Conforme a Polícia Ambiental, as vítimas estariam sem equipamentos de segurança, como colete salva-vidas.(Do G-1)