A chance de Gilson Machado permanecer na Embratur durante o governo Lula é a mesma de ele ser convidado para tocar sanfona na posse do petista.
Integrantes da transição levaram um susto na manhã desta sexta ao saber que Jair Bolsonaro nomeou seu ex-ministro para comandar a estatal, com mandato de quatro anos.
A tendência é que o sanfoneiro seja despejado em janeiro, assim que o novo ministro do Turismo tomar posse.
— A Embratur é uma empresa estratégica. Não tem cabimento o Bolsonaro escolher alguém para ficar lá pelos próximos quatro anos — resume o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), integrante do grupo de trabalho de Turismo da transição.
Machado ganhou o cargo como prêmio de consolação pela fidelidade ao presidente. Em outubro, ele foi derrotado ao disputar uma cadeira de senador por Pernambuco.(Do Globo)