O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é uma rede vital de socorro e assistência médica que atua diariamente para salvar vidas em todo o país. Com equipes altamente treinadas e equipamentos de ponta, o SAMU é a linha de frente no atendimento pré-hospitalar, respondendo a emergências médicas com rapidez e eficiência.
O SAMU opera 24 horas por dia, 7 dias por semana, disponibilizando ambulâncias equipadas com médicos, enfermeiros, condutores socorristas e técnicos de enfermagem. O serviço atende desde casos simples até situações extremamente críticas, como acidentes automobilísticos, paradas cardiorrespiratórias e crises médicas agudas.
As equipes do SAMU são verdadeiros heróis anônimos, enfrentando desafios emocionais e físicos para oferecer cuidados essenciais no momento mais crucial. Suas ações rápidas e decisivas frequentemente fazem a diferença entre a vida e a morte.
Para acionar o SAMU, basta ligar para o número de emergência 192. A central de regulação médica realiza uma triagem detalhada por telefone e envia a ambulância mais apropriada para cada situação, garantindo um atendimento ágil e especializado.
Nascimento
O Samu nasceu oficialmente em 27 de abril de 2004, quando o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto 5.055 que institui o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência em municípios e regiões do território nacional. O número 192 foi estabelecido para acionar o serviço em todo o país.
O decreto universalizou o atendimento que já vinha sendo testado desde 2003, após a publicação, no ano anterior, da portaria ministerial 2.048, que determina regras de atuação, tais como equipamentos e protocolos a serem seguidos – decisões que, para os "pais" do Samu, não eram nada triviais à época.
"Quais equipamentos íamos colocar na ambulância? As mochilas vão ter quais medicações? O que vamos levar dentro de uma mochila do enfermeiro, dentro da mochila do médico?", exemplifica o coordenador do Samu de São Paulo, Laelcio Ramos.
Duas décadas
Passadas duas décadas, o Samu alcança 187,2 milhões de pessoas em 3,9 mil municípios, segundo o Ministério da Saúde, o que equivale a cerca de 92% da população – graças a algumas mudanças feitas no modelo francês que serviu de referência na implementação do serviço, como, por exemplo, o uso de motocicletas no atendimento a partir de 2008.(Da DW)