A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro disse neste sábado (5) que já constatou a circulação da subvariante Ômicron BQ.1 na capital fluminense. Segundo a pasta, foi possível confirmar um caso com essa subvariante do coronavírus por meio de sequenciamento genético.
A secretaria afirmou também que, no momento, a recomendação é para que as pessoas que não tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 que procurem uma unidade de saúde na segunda-feira (7) para concluir o esquema de imunização.
Na última quinta-feira (3), reportagem da Folha mostrou que uma nova onda de Covid já avança pela Ásia, Europa e Estados Unidos, o que tem despertado a preocupação de especialistas de que atinja também o Brasil.
Somente no estado de São Paulo, novas internações em UTI para Covid cresceram 46%, entre 17 e 31 de outubro. Na Grande São Paulo, o aumento foi de 73,7% no mesmo período. Segundo as autoridades de saúde pública, 324 pessoas estavam internadas no estado de SP na última quinta-feira, o que representa cerca de 20% do que foi observado na onda da ômicron em janeiro, mas 40% maior do que há duas semanas.
Especialistas afirmam que a retirada das medidas de proteção contra o coronavírus, como uso de máscaras e maior interação já cooperam para o aumento no número de casos. A previsão, entretanto, é de que os números de hospitalizações e mortes sejam consideravelmente menores do que nos primeiros anos da pandemia.
Dados do SP Covid-19 InfoTracker apontam que a taxa de reprodução do coronavírus no país (Rt) está em 0,91 e vem subindo desde 10 de outubro, quando estava em 0,68. O ideal é que a taxa fique abaixo de 1 para possibilitar o controle do vírus (em 1, cem pessoas transmitem para outras cem).
O aumento no número de caso de coronavírus também foi detectado em hospitais de São Paulo e em farmácias de todo o país.
Na capital paulista, a taxa resultados positivos passou de 2,5% na semana de 2 a 8 de outubro para 13,5% entre os dias 23 e 29 do mês passado.
Também na cidade, a média móvel para sete dias cresceu de 142 no início de outubro para 176 na segunda semana do mês. Depois, avançou para 309. O último registro aponta 505 casos.
O aumento no número de casos de coronavírus também foi detectado em hospitais de São Paulo e em farmácias de todo o país.
Na capital paulista, a taxa de resultados positivos passou de 2,5% na semana de 2 a 8 de outubro para 13,5% entre os dias 23 e 29 do mês passado.(Da Folha de SP)