O estado de São Paulo produz 60% da resina do país, sendo o grande responsável pela exportação da matéria-prima retirada do Pinus, uma planta nativa do hemisfério sul, utilizada para produzir muitos produtos utilizados no dia a dia.
A temperatura amena na região sudoeste ajudou na adaptação das árvores no interior paulista. Por outro lado, a falta de chuva tem diminuído a produção da matéria-prima, com isso, a tendência é que haja um aumento em 70% no valor de mercado.
Para os produtores, os movimentos externos também interferem nos resultados de vendas. Por exemplo, a guerra entre Ucrânia e Rússia, em 2023, fez com que a resina desvalorizasse no mercado externo, deixando muitos produtores no vermelho.
Outro ponto importante é a paciência. Isso porque a árvore leva em média oito anos para começar a produzir resina. É uma produção que dura, em média, mais de quinze anos. Quando o ciclo de produção de resina termina, os produtores comercializam as madeiras das árvores.
O engenheiro agrônomo, Ademir Diniz Neves, explica que, mesmo o mercado interno tendo uma significativa importância, “o mercado externo quando sinaliza uma alta, boa parte da produção acaba indo para o mercado externo”.(Do G-1)