Luiz Carlos Efigênio Pacheco, 54, o Pandora, dono da Transwollf, preso sob suspeita de envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital), contratou PMs da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) para fazer escolta para ele e outros diretores - incluindo familiares.
Segundo a SSP (Secretaria Estadual da Segurança Pública), a Corregedoria da PM investiga se houve ou não a participação de policiais militares em atividades de segurança privada na empresa. De acordo com a pasta, se for comprovada irregularidade, os profissionais serão punidos.
Os PMs fizeram segurança privada para a Transwolff no segundo semestre de 2020. Mas, um ano antes da contratação dos serviços, os diretores já eram investigados pelo MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo) por suspeita de organização criminosa.
O MP-SP apurou que um sargento da Rota chegou a receber R$ 4.000,00; outro sargento da tropa de elite da corporação ganhou R$ 2.000,00 e um cabo ficou com R$ 6.000,00. A Transwolff também pagou R$ 3.725,00 para um policial militar e mais R$ 275,00 para outro PM.
Nos últimos anos, além de o PCC já estar infiltrado em instituições políticas, agora, também, já corrompem centenas de policiais em todos os estados.
Logo estaremos reféns totalmente desta organização.