Cientistas garantem que a memória olfativa é mais eficaz do que a sonora ou visual.
Isso quer dizer que você tem mais chances de se lembrar de algo ou alguém por causa do olfato, do que por causa de imagens ou sons.
E é verdade.
Acabo de acender o meu velho cachimbo, que me foi presenteado pelo meu finado Tio José Leandro Franzolin, uns cinco anos antes de sua morte.
Geralmente encho a fornalha com fumos como Irlandez, Borkun Riff ou Captain Black. Mas não dessa vez.
O fumo da vez foi o popular Cavalinho, o preferido de dez entre dez fumantes de cigarros de palha!
Queria homenagear a minha Avó paterna, Augusta Pio Bernardo Fusco, que era uma mineira descendente de italianos muito bacana.
Bastou que eu abrisse o saquinho para que o cheiro do fumo tomasse conta do ambiente e eu sentisse como se ela estivesse ali, do meu lado, contando suas histórias!
É bem como diz o ditado: Relembrar é viver! Acredito que a Velha teria orgulho de saber quem me tornei, tanto quanto eu tenho de saber quem ela foi.