Desde adolescente eu me questiono se não seria interessante para o Brasil ter uma bomba nuclear. Não para jogar nos outros, mas sim para nos colocar em pé de igualdade em qualquer rodada de negociação com outras Nações. Esse era, inclusive, o pensamento do eterno candidato a Presidente, Enéas Carneiro.
Quanto a bomba nuclear em si, nós talvez a tenhamos. Digo isso porque os indícios são fortes: Nos anos do Regime Militar, o Governo do Brasil fez uma parceria com o Iraque de Saddam Hussein, para atingir esse objetivo. Dá pra saber mais sobre isso clicando no primeiro link ao final da coluna.
Outra razão que nos leva a crer que o Brasil tem uma bomba atômica, é que no ano de 2011, o Governo Federal deu uma canseira gigante no pessoal da Agência Internacional de Energia Atômica, que queria fazer uma inspeção nos locais de funcionamento do nosso Programa Nuclear. Saiba mais no link dois.
De fato, são só suposições, apesar de serem bem fundamentadas por esses e muitos outros indícios que não mencionei aqui, para não perdermos muito tempo.
O fato é que o Brasil tem uma bomba muito poderosa. Ela se chama TROCANO e é uma "bomba de sopro". Ela é projetada para ser carregada em uma aeronave C-130 Hércules versão H e lançada usando um pára-quedas.
O objetivo oficial da bomba é a interdição de grandes áreas onde existam construções de alvenaria e concreto convencionais, além de proporcionar abertura de clareiras que possibilitem o pouso de helicópteros em área de mata fechada.
E, nesse caso não tem nada de suposição, pois o Governo Federal confirma que desenvolveu tal armamento. Entenda mais no link três.
Nessa altura do campeonato você deve estar pensando em muita coisa. Consigo prever duas delas: A primeira é se a bomba TROCANO é potente. E a segunda é como ela funciona.
Vamos lá. Ela é muito potente, já que conta com nove toneladas de explosivos, capazes de destruir tudo num raio de 1 KM, o que a coloca entre as três mais poderosas do Mundo.
E o seu funcionamento tem tudo a ver com um acidente comum em silos de armazenagem de grãos e minas de carvão, podendo ocorrer em refinarias de açúcar também.
As bombas comuns contam com pólvora, enxofre, salitre e carvão. Quando o salitre, que nada mais é do que nitrato de potássio, doa átomos de oxigênio para a reação, temos a seguinte fórmula em ação: 2 KNO3 + S + 3 C → K2S + N2 + 3 CO2.
Já no caso das bombas termobáricas, como a TROCANO, ocorrem duas explosões: A primeira é convencional e serve para espalhar o explosivo principal em uma grande nuvem, o que causa a segunda. Isso faz com que a explosão final não surja de um único ponto, mas de uma área com centenas de metros de diâmetro. Não preciso nem dizer que o estrago é enorme. Dá pra saber mais sobre isso no quarto link.
Mas o quinto e último link é o que comprova a coisa toda. Trata-se de um relatório do Ministério da Defesa, datado de 2007. Ele é enorme, mas o resumo abaixo já vai te ajudar.
A página 569 menciona a bomba TROCANO em sua parte final. E há ainda a explicação de que existiram avanços ocorridos no desenvolvimento de outros armamentos tais como mísseis ar-ar MAA-1B e antirradiação MAR-1, sensores infravermelhos e etc...
Existe até a menção de que o Governo Federal estava, à época, desenvolvendo também uma arma de pulso eletromagnético.
Com certeza essa é uma mudança e tanto de paradigma, não é mesmo?
O mais impressionante para mim, é que tudo isso ocorreu nos anos de Lula e Dilma na Presidência da República, pois ambos se dizem pacifistas e anti-armas. Mais uma prova de que, em política, geralmente o discurso não bate com a realidade.
Ainda bem que, ao menos dessa vez, os interesses nacionais de liberdade e soberania prevaleceram!
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1 - https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-brasil-bomba-atomica-plano.phtml
2 - https://www.bbc.com/portuguese/noticias/story/2004/04/printable/040404_postamt.shtml
3 - https://www.aereo.jor.br/2017/11/08/TROCANO-mae-de-todas-as-bombas-brasileira/
4 - https://meiobit.com/419466/a-bomba-brasileira-do-apocalipse/
5 - https://www.camara.leg.br/internet/comissao/index/mista/orca/ppa/ppa_2004_2007_avaliacao2007/vol1t2/04_defesa.pdf