Semana passada, mais precisamente em 20 de julho de 2019, fez 50 anos que o homem chegou à Lua.
Muita gente sequer acredita que o homem esteve lá. Não vou perder tempo tentando convencer esse povo, afinal, existe um farto material comprobatório sobre o feito. Meu Pai, inclusive, sempre conta que viu tudo pela tv de 14 polegadas em preto e branco na sala da casa da minha Avó, junto com um monte de gente.
Mas quero falar sobre o quão foi importante a Corrida Espacial, que é a maneira como ficou historicamente conhecida a briga intelectual e tecnológica entre Estados Unidos e URSS.
Muita gente acredita que apenas chegamos lá e foi isso. Mas não é verdade. Esse foi um dos casos em que o importante foi o caminho, e não a chegada. Graças aos caminhões de dinheiro gastos para levar o homem até o nosso querido Satélite natural, conseguimos desenvolver as tecnologias necessárias para criarmos coisas incríveis como roupa antichamas, resfriamento de materiais, aumento da eficiência dos combustíveis, miniaturização de chips e componentes eletrônicos, raios laser e etc. Com essas evoluções, conseguimos criar, por exemplo, a roupa dos bombeiros, as usinas nucleares, aviões transcontinentais, praticamente todos os eletrônicos que nos cercam, inclusive seu computador, tablet e celular. Isso sem falar nas inúmeras aplicações do raio laser, que vão desde o simples controle remoto, passando pela cirurgia de cataratas e chegando até a transmissão de dados.
Sob esse contexto, a frase que Neil Armstrong proferiu da Lua via telefone para o Presidente Richard Nixon faz todo o sentido: "É uma grande honra e um grande privilégio para nós estarmos aqui representando não apenas os Estados Unidos, mas homens de paz de todas as nações, com interesses e curiosidade e visão para o futuro".
Agora, para os próximos anos, existem várias Agências Espaciais, públicas e particulares, inclusive a NASA, que pretendem retornar à Lua para instalar uma base e a partir dali, criar um plano para dominarmos o Universo. Mal vejo a hora!