Já que estamos sem muita coisa pra fazer nessa quarentena, que mais se parece com um looping infinito de um dia de domingo, vou lhes contar uma história aleatória qualquer.
É aleatória, mas interessante. E real.
Ano passado, como já contei aqui nessas páginas, precisei operar a hemorróida. Pensa num troço que dói. Multipliquem por mil.
Não digam que não sei do que estou falando, afinal, já fiz dez cirurgias ao longo da minha vida.
Bom, mas vamos aos fatos: Precisei operar a hemorróida, não porque estava com dores no fiofó, mas sim porque estava com anemia de tanto perder sangue quando chegava a hora de fazer o 2.
Por isso, precisei tomar 7 bolsas de sangue. O médico disse que se eu tivesse alguma reação, era só avisar que ele faria o necessário.
Como já estava na sexta bolsa e não tinha acontecido nada, nutri um excesso de confiança e decidi que era uma boa ideia tomar banho.
No meio da parada toda, percebi que minha cabeça estava quente e que algumas erupções - idênticas a espinhas - haviam surgido pelo meu corpo muito rapidamente.
Terminei o banho rapidinho, me vesti e, quando fui chamar a enfermagem, já não havia mais nada de errado comigo. As erupções sumiram tão rápido quanto apareceram.
No outro dia relatei o fato ao médico e ele disse que se haviam sumido, é porque estava tudo certo.
Nenhuma sequela ficou e, do episódio não advieram consequências, a não ser a minha total incompreensão dos fatos.