Como contei aqui na coluna alguns meses atrás, esse ano tenho o propósito de ler a Bíblia inteira, do Velho ao Novo Testamento.
Não demorou para que eu percebesse que haviam diferenças significativas entre as traduções do texto, apesar de todas trazerem a palavra de Deus.
Por questão de gosto, me adaptei mais com a Versão Autorizada do Rei James (Authorized King James Version), que é uma tradução inglesa da Bíblia, datada de 1611.
É o livro mais publicado na língua inglesa, e justamente por isso, um dos mais importantes para o desenvolvimento da cultura inglesa.
No início do século XVII, o Rei James I criou uma comissão de 50 notáveis e os encarregou de realizar uma nova tradução da Bíblia, com o objetivo de deixar o texto o mais fiel possível.
E, por isso, essa é a minha escolha.
Feita a introdução, vamos ao que de fato interessa, que é o conteúdo!
Até agora, minha passagem preferida é também uma das mais famosas, o Salmo 23.
Inclusive, há uma curiosidade sobre os Salmos. Ao Rei David, que foi o segundo rei do Reino Unificado de Israel, são atribuídos os seguintes Salmos: 3–9, 11–41, 51–65, 68–70, 86, 101, 103, 108–110, 122, 124, 131, 133 e 138–145.
Devido à sua clara importância, a Igreja Católica considera o Rei David um Santo, cuja denominação é “São David”. Sua festa litúrgica ocorre no dia 16 de dezembro.
Do Salmo 23 em si, cuja íntegra mostro abaixo, tenho opinião peculiar.
Por mais que procure na Internet, a única coisa que aparece sobre esse Salmo é que ele é bonito e reconfortante, mas isso já é sabido, não é mesmo?
Por isso farei minha própria interpretação, em vermelho:
“23:1 O Senhor é o meu pastor; nada me falta.
Somos todos, metaforicamente falando, ovelhas do Senhor, e como ele está no comando, está tudo certo.
23:2 Em verdes prados me faz descansar, e para águas tranquilas me guia em paz.
Aquele que crê estará sempre bem servido.
23:3 Restaura-me o vigor e conduz-me nos caminhos da justiça por amor do seu Nome.
Não deixe que eu, sua ovelha, me distancie das palavras e do caminho de Deus.
23:4 Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem.
Podemos participar de situações complexas e difíceis, porém o Senhor está comigo e melhor: Tem uma vara para se defender e um cajado para se sustentar, se preciso for.
23:5 Tu prepararás um banquete para mim na presença dos meus inimigos; me honrarás, ungindo minha cabeça com óleo e fazendo transbordar o meu cálice.
Não serei poupado da convivência com meus inimigos, mas eles testemunharão meu sucesso e luz.
23:6 A felicidade e a misericórdia certamente me acompanharão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor por dias sem fim.”
Após lutar para permanecer no caminho da fé e da retidão moral por toda a vida, os frutos são colhidos.
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