• Palanque do Zé #279 – Ações questionáveis de Lula contra CACs geraram 43 mil demissões

    645 Jornal A Bigorna 24/12/2023 09:20:00

    Palanque do Zé

    Um estudo produzido pela Associação Brasileira de Importação de Armas e Materiais Bélicos afirma que mais de 43 mil pessoas foram demitidas diretamente do setor armamentista desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou a criar Decretos para asfixiar o setor e, consequentemente diminuir a sua liberdade. A Associação estima ainda que, se forem considerados também os empregos indiretos e informais, o número de desempregados chega a impressionantes 180 mil no mesmo período.

    O referido documento mostra ainda que o setor, que faturou mais de R$ 19,5 bilhões em 2022, deve retrair 90% em 2023. É de se dizer que em 2022, importadores, lojistas e prestadores de serviços recolheram cerca de R$ 4,9 bilhões em tributos. Mas com a sanha persecutória de Lula, em 2023 a arrecadação não deve chegar a R$ 580 milhões, uma redução de 88%.

    É claro que tais fatos já nos coloca em um cenário de terror e indignação. Mas fica pior, como tudo o que o PT faz. É que tais decisões antiarmas são “embasadas” com “estudos” elaborados por ONGs desarmamentistas e que recebem verbas estrangeiras oriundas de pessoas físicas e jurídicas esquerdistas.

    Sim, gente como o bilionário George Soros tem influência e poder financeiro para pautar o debate sobre segurança no Brasil, lamentavelmente.

    Durante boa parte das últimas décadas, os nossos gestores públicos confiavam no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e no Instituto de Pesquisa Econômica para agir. Gostemos ou não, as Universidades públicas também cumpriam o papel de produzir dados precisos e sem qualquer tipo de viés para ajudar os governantes a escolherem políticas públicas baseadas na vida real.

    Mas, nos últimos anos, outro tipo de entidade passou a ocupar essa função: As ONGs. Muitas delas têm um orçamento milionário, os quais são oriundos de empresas privadas, governos estrangeiros e megafundações internacionais, que nem sempre desejam o bem da população.

    Claramente, uma das áreas mais afetadas por essa influência maligna é a segurança pública. Quando o Ministério da Justiça do agora Supremo, Flávio Dino, resolveu criar um grupo de trabalho para tratar do desarmamento, por exemplo, o Instituto Igarapé e o Instituto Sou da Paz foram os únicos órgãos da sociedade civil convidados a participar.

     

    Fundado no fatídico 2011 pela ativista e amiga do agora Senador Moro, Ilona Szabó, o Instituto Igarapé tem o desarmamento e a legalização das drogas como meta. E viu sua receita mais do que quadruplicar em uma década. Em 2012, o valor foi de R$ 2 milhões. Em 2022, foram R$ 9 milhões.

    Atualmente, o Igarapé é financiado pelos governos de Canadá, Austrália, Reino Unido, Países Baixos, Noruega e Estados Unidos, além da União Europeia e das Nações Unidas. Bem como por empresas privadas gigantes como o Grupo Iguatemi, o Google e o Uber e a Open Society, do megabilionário George Soros, que tem como objetivo declarado a legalização das drogas ao redor do mundo.

    A diretora de pesquisa do Igarapé, Melina Risso, foi integrante do Instituto Sou da Paz e é parte do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Ela e Ilona escreveram o livro “Segurança Pública para Virar o Jogo” que recebeu prefácio do ministro Luís Roberto Barroso, do STF. Será que temos alguma chance de “virar o jogo” desarmamentista na mais alta Corte do Brasil? Não no curto prazo!

    Mas voltemos ao assunto.

    O Instituto Sou da Paz recebeu R$ 12,8 milhões em 2022. Desse valor, dois terços vieram de fora do Brasil. A receita da Entidade quase dobrou em uma década: em 2012, o valor fora de R$ 6,8 milhões. Os financiadores do Sou da Paz são o Itaú, a Gol, e o governo do Estado de São Paulo, além da (pasmem!) Open Society, da Fundação Ford e da Fundação OAK, dentre outras.

    Nos Estados Unidos, as ONGs não pagam imposto, mas não podem atuar no processo eleitoral ou fazer lobby no Congresso. Bem diferente do que acontece no Brasil, onde o Sou da Paz se orgulha de fazer exatamente isso. Tanto que em seu relatório anual de 2022, descreveu como trabalhou para impedir a tramitação do projeto de lei no Senado (PL 3.723/2019) que regulamenta porte de arma para Caçadores, Atiradores e Colecionadores. “Trabalhamos para aumentar o custo político da aprovação do projeto e para denunciar os impactos negativos para a segurança pública”, afirmaram.

    Permitir que Entidades financiadas por esquerdistas internacionais influenciem as nossas políticas, em especial as de segurança pública, privada e defesa nacional viola a nossa soberania enquanto Nação e impede-nos de exercer plenamente o mais basilar dos direitos humanos coletivos: A autodeterminação dos povos.

    No mais, um dos problemas dessa influência maléfica que Entidades pró-desarmamento exercem, é o desequilíbrio do debate público, pois Organizações contrárias ao desarmamento não conseguem financiamento para fazer expor suas ideias, o que gera clara distorção da realidade, pois um pesquisador independente é guiado pela busca da verdade, enquanto os “pesquisadores” dessas ONGs não têm essa liberdade, já que o objetivo declarado das mesmas é desarmar a população mundial. É claro que esses grupos não mudariam de posição mesmo que a evidência dissesse o contrário, sob pena de perderem financiamento.

    O Promotor de Justiça e mestre pela Universidade de Girona (Espanha), Luciano Lara, afirma claramente que a correlação entre armas legais e a violência apresentada por essas ONGs é falsa. “Os dados que eles apresentam são todos contestáveis e formados de maneira pouco clara. O que eles fazem já é direcionado para chegar no resultado que querem e dizer ‘mais armas, mais crimes’. Mas eles se esquecem de dizer ‘mais armas ilegais, mais crimes’”, diz.

    O Promotor ainda afirma que a tese de que grande número de armas legais se perde e vai parar nas mãos dos criminosos também é falso. “O governo Lula realizou o PF Recad (programa de recadastramento) e mostrou que 99,65% das armas vendidas no governo Bolsonaro foram recadastradas. Então, não há como dizer que armas vendidas aos CACs foram para o crime organizado”.

    Além disso, a taxa de criminalidade no Brasil caiu durante o período compreendido entre os anos de 2018 e 2022, justamente quando o Governo Federal adotou uma postura mais favorável ao armamento da população civil.

    Como se sabe, no mesmo período, nossa sociedade não se transformou num “bang-bang”, mulheres vítimas de violência não foram assassinadas com armas legais e crianças não se machucaram com armas dos CACs.

    Os desarmamentistas podem ter dinheiro e influência, mas nós temos a verdade ao nosso lado.

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