Nesse final de semana prolongado, tive a possibilidade de ficar hospedado às margens da Represa de Jurumirim.
A Represa, apesar de ser – obviamente – artificial, hoje é certamente o principal ponto turístico das cidades por ela banhadas, em razão de sua beleza “natural”.
Fundada em 1956, sua atual proprietária é a multinacional chinesa China Three Gorges Corporation (CTG), por meio de sua subsidiária, a CTG Brasil.
Tem capacidade de 98.000 kW, por meio de duas turbinas, a partir de um desnível de 30,9 metros. Seu reservatório inunda uma área de até 449 Km², abrangendo as cidades de Piraju, Cerqueira César, Arandu, Avaré, Itaí, Taquarituba, Tejupá, Itatinga, Paranapanema e Angatuba.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, o lago da Usina Hidrelétrica de Jurumirim é capaz de armazenar 2% do volume represável pelos reservatórios do Sistema Sudeste/Centro Oeste, o que representa 34,42% do armazenamento de água do sub-sistema do Rio Paranapanema.
O nome “Jurumirim” vem do tupi e significa “foz pequena”.
A bacia hidrográfica da Represa conta com uma área de 17.800 km², e tem cerca de cem quilômetros de comprimento e em alguns trechos ultrapassa três quilômetros de largura.
Seu reservatório tem área de 449 km², contendo um volume de água quase quatro vezes maior que o da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro.
A geração de energia elétrica é a principal finalidade do sistema, mas sua missão secundária é o fornecimento de água para as demais usinas do rio Paranapanema, que são na ordem em direção ao rio Paraná: Chavantes, Salto Grande, Canoas II, Canoas I, Capivara, Taquaruçu e Rosana.
Todas as usinas supramencionadas são geridas também pela CTG Brasil.
--- -- ---
Se você gosta e apoia o meu conteúdo, não deixe de participar do grupo do Palanque do Zé no Telegram. Lá você poderá interagir com outros leitores, sugerir pautas e ainda receberá todos os links dos textos em primeira mão!
Para participar, basta baixar o Telegram na sua loja de aplicativos e clicar no link: https://t.me/palanquedoze
--- -- ---
Os textos do colunista não expressam, necessariamente, a opinião do Jornal A Bigorna.