Esse final de semana tive a oportunidade de estar com a minha família num hotel na Represa. Nós fazíamos parte do Final de Semana do Companheirismo promovido pelo Rotary Club de Avaré.
Estar entre amigos e familiares queridos não tem preço, sobretudo nesses tempos difíceis onde o trabalho consome grande parte dos nossos dias, e quando vemos já é dezembro de novo.
Tudo isso me fez pensar em duas coisas: a primeira é que "valor, "preço e "custo" não são a mesma coisa e é preciso saber diferenciá-los.
“Valor” é tudo aquilo que lhe agrega conhecimento intelectual ou prático sobre algo. Noutras palavras, é tudo aquilo que te garante algum tipo de evolução íntima. Por isso, temos que tudo o que tem valor é etéreo, pode ser um colar de diamantes dado pela pessoa amada, uma fotografia sua com seus pais ou uma história bem contada.
“Custo” é toda a energia que você entrega para que determinada tarefa ou coisa aconteça. Aqui, entra em jogo o seu esforço físico ou mental, o seu trabalho individual ou coletivo. Para uma mãe, o custo de se criar um bebê, por exemplo, é passar noites em claro e não poder sair de perto dele por muito tempo.
“Preço” é o quantum monetário que terceiros - ou a sociedade - atribui para determinado serviço ou mercadoria. Porque uma pepita de ouro vale mais que uma de prata, por exemplo? Porque a sociedade assim convencionou em algum momento de nossa evolução enquanto mercadores.
A segunda coisa que não sai da minha cabeça, é um provérbio oriental: "Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes".