Sempre que posso, trago para estas páginas o assunto das armas de fogo, dizendo que elas são o único meio eficaz de equalizar forças.
Afinal, com elas, um deficiente físico, uma mulher ou um idoso tem chances reais de afastar uma injusta ameaça praticada por um fortão qualquer.
Mas, naturalmente, o acesso às armas de fogo pela população civil não é a única coisa que devemos levar em consideração quando falamos de segurança pública.
Dito tudo isso, questiono: Até quando seremos coniventes com o desrespeito sofrido por parte dos policiais no exercício da profissão?
Recentemente vi num daqueles grupos de WhatsApp, dois vídeos distintos. O que eles tinham em comum? O desrespeito ao policial.
No primeiro, uma mulher que estava tentando invadir uma ala hospitalar para COVID-19, ao ter sua prisão informada, cuspiu no policial.
No segundo, um grupo de moradores de um bairro carente avançou contra um policial que, ao sacar a sua arma, teve que ouvir: Guarda essa arma que a gente sabe que você não pode fazer nada com ela.
Nos dois casos, os policiais foram contidos porque sabiam que qualquer atitude mais enérgica se voltaria contra eles!
Sabem porque? Porque nós enquanto sociedade, somos coniventes com essas regras absurdas, e que só podem ter sido elaboradas por gente que tem o interesse de enfraquecer a Polícia.
Nos Estados Unidos, o bandido sabe que se atentar contra a vida do policial, terá fatalmente um encontro com a pena de morte. Se agredi-lo, pegará prisão perpétua.
Nem preciso dizer que, num cenário político totalmente diferente do nosso, os bandidos realmente pensam duas vezes antes de praticar seus malfeitos, não é mesmo?
E você? Será omisso até quando?