De acordo com o Banco Central do Brasil, existem R$ 8 bilhões “esquecidos” pelos correntistas junto às instituições financeiras das mais variadas que se possa imaginar.
Quando tal fato veio à tona alguns dias atrás, muita gente acessou o Sistema de Valores a Receber, ferramenta popularmente conhecida por sua sigla SVR, e que foi lançada pelo BC para centralizar a consulta a essas informações, que o sistema caiu.
De acordo com o Banco Central, as consultas só poderão ser feitas novamente a partir do dia 14 de fevereiro.
Como dito acima, o dinheiro a ser eventualmente resgatado pode ter uma série de origens: Contas corrente ou poupança que tenham sido encerradas ainda com saldo disponível, tarifas cobradas indevidamente, cotas de capital e sobras de cooperativas de crédito ou valores referentes a grupos de consórcios finalizados e que não tenham sido procurados.
A consulta, quando o sistema ficar disponível novamente, poderá ser feita diretamente no site do Banco Central, seguindo-se os seguintes passos: Clique em “Minha Vida Financeira”, e na sequência selecionar a opção “Valores a Receber”. Preencha as informações solicitadas e, se você ou sua empresa tiver dinheiro “esquecido”, o sistema automaticamente te mandará acessar um outro programa, esse chamado de “Registrato”. É nele que você poderá requerer o resgate.
Para fazer log-in no Registrato, dá para ser usada a conta do portal do Governo Federal, o popular “Meu Gov”. Se você ainda não tem uma, faça. Essa conta permite que você realize uma série de serviços gratuitos sem sair de casa, tal como emissão de comprovante de vacinação da COVID-19, autorização para pesca esportiva e abertura de Micro Empresa Individual, por exemplo.
O Registrato, assim como o seu banco, conta com diversas exigências de segurança para funcionar, então você vai precisar baixar um certificado digital para que a transferência de valores possa ser realizada.
Entretanto, é possível utilizar o aplicativo do seu banco, que já traz acesso ao Registrato e gera um código de acesso que poderá, então, ser inserido no sistema, onde o resgate poderá ser solicitado de diversas maneiras, inclusive gratuitamente via Pix!
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Para escrever essa coluna, a minha principal fonte de pesquisa foi o Jornal Gazeta do Povo, mais precisamente nesse link aqui: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/como-saber-se-voce-tem-dinheiro-a-receber-dos-bancos-e-como-resgatar/
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