Morreu no último dia 28 de novembro, aos 79 anos, o britânico Sir Frank Williams, fundador da equipe de F1, Williams Racing, uma das mais vitoriosas da história da categoria máxima do automobilismo mundial.
Desde o ano passado, a equipe pertence ao grupo de investimentos americano Dorilton Capital, mas Sir Frank já não comandava as operações diárias do time desde 2012, quando passou a chefia para sua filha, Claire.
Desde 1977, a Williams conquistou nove títulos de construtores e sete de pilotos: Alan Jones (1980), Keke Rosberg (1982), Nelson Piquet (1987), Nigel Mansell (1992), Alain Prost (1993), Damon Hill (1996) e Jacques Villeneuve (1997).
O pior momento da história do time foi a morte do tricampeão Ayrton Senna, durante o GP da Itália, em 1994.
Como forma de homenagear Senna, desde então, todos os carros da equipe sediada em Grove, carregam o “S” de Senna em seus bicos. Assim, em caso de vitória, o piloto brasileiro sempre cruzará a linha de chegada antes.
Cadeirante desde um acidente automobilístico sofrido em 1986, Sir Frank era uma lenda do automobilismo e gostava dos pilotos brasileiros, pois ao longo da história da equipe, contratou Nelson Piquet, Ayrton Senna, Felipe Massa, Antônio Pizzonia, Rubens Barrichello e Bruno Senna.
Para mim, quando era apenas uma criança cadeirante, foi importante vê-lo no comando de uma grande equipe. Ele foi uma das pessoas que me mostrou ser possível levar uma vida normal, apesar de tudo.
Sir Frank Williams é uma lenda, e as lendas não morrem. Elas entram para a história no panteão reservado aos que preferem realizar ao invés de assistir.