Vira e mexe vemos por aí, notícias de que fulano congelou o parente morto com o objetivo de ressuscitá-lo quando a imortalidade for possível.
Recentemente vi um cara declarar que a primeira pessoa a viver mais de mil anos já nasceu. Logo em seguida, vi que uns cientistas acham provável que num futuro razoável as pessoas atingirão os 180 anos facilmente.
Eu realmente não consigo ver muita vantagem em viver tanto tempo, se não for para ser com saúde, condições financeiras razoáveis e - sobretudo - com os meus familiares, amigos e conhecidos em iguais condições.
Mas é fato que, por enquanto, a única maneira de sermos imortais por assim dizer, está na prática dos grandes feitos. Perceba: Você pode ser ótima pessoa. Tanto que, mesmo após a sua morte, os seus amigos e familiares ainda falarão de você por décadas. Mas quando eles também se forem, você não será mais lembrado.
Entretanto, se você for afeito a realizar grandes coisas, inclusive aquelas que todos achavam serem impossíveis, você terá atingido a imortalidade.
Explico: Elvis morreu há 42 anos, mas todos ainda conhecem o Rei do Rock. Churchill nos deixou faz 54 anos, mas ainda é considerado o líder do mundo livre. Tolkien não está mais entre nós há 46 anos, mas ainda é considerado um dos maiores escritores que a humanidade já teve. Paul Harris faleceu há 72 anos, mas apesar disso, o seu Rotary Internacional continua firme e forte servindo a humanidade. Cleópatra, por sua vez, apesar de já não caminhar entre nós há incríveis 2.049 anos, ainda é lembrada por sua beleza e astúcia ao governar o Egito.
Como visto, os grandes feitos - independente da área do conhecimento humano em que foram praticados - tem o condão de tornar pessoas comuns em seres humanos extraordinários.