Vivemos tempos estranhos. Talvez esses sejam os dias mais complicados da nossa existência. Estamos enfrentando uma Pandemia Global e mortífera ao mesmo tempo em que – em diversos locais do Mundo – temos visto cenas de incompreensão, falta de diálogo e guerras por motivos evitáveis.
Não, essa certamente não é a época mais difícil pela qual a humanidade já tenha passado, afinal, os nossos antepassados, sobretudo os que já não mais caminham entre nós sofreram com situações ainda mais agudas, tal como a Segunda Guerra Mundial, dentre outros quiproquós complexos demais para serem explicados nestas linhas.
O que eu acho, é que devemos ter mais empatia pelo próximo. Ou seja, devemos exercitar a nossa capacidade de nos colocarmos no lugar dos outros, buscando agir e pensar da forma como ela pensaria ou agiria, para tentarmos compreender os seus pontos de vista.
Essa simples atitude, por si só, teria dois efeitos praticamente imediatos: Diminuição dos conflitos e aumento da nossa capacidade, enquanto sociedade, de enxergar mais de uma solução para os múltiplos problemas que nos aguardam no horizonte.
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“Para compreender as pessoas devo tentar escutar o que elas não estão dizendo, o que elas talvez nunca venham a dizer.” - John Enoch Powell. Foi um militar, político, acadêmico, escritor e poeta britânico. Serviu como ministro da Saúde do Reino Unido de 1960 a 1963. Durante a Segunda Guerra Mundial, pertenceu ao Serviço de Inteligência, chegando ao posto de Brigadeiro. Era doutor licenciado em grego antigo.