Que a grande mídia, não só do Brasil, mas do Mundo tem um viés esquerdista, nós já sabemos.
Que todos os seres humanos e, por consequência suas empresas, tem interesses comerciais, nós também já sabemos.
É do jogo e as regras estão postas desde muito antes de Gutemberg ter inventado a prensa.
O que não me conformo é com a completa inversão de valores que tomou conta da mídia brasileira e mundial.
Nós estamos vivendo o absurdo de ver a Nação protestar pela morte de duas dúzias de marginais que estavam fortemente armados e em confronto com a Polícia do Rio de Janeiro, enquanto silencia sobre o atentado terrorista praticado por um lobo solitário contra uma creche em Santa Catarina. Duas professoras e três crianças com menos de dois anos foram fria e cruelmente assassinadas com golpes de facão.
No primeiro caso, o pessoal dos Direitos Humanos e até mesmo a ONU pediu a apuração do ocorrido, que classificaram como “a maior chacina da história do Rio”. No segundo caso, apenas silêncio.
No caso da favela, muitas matérias citam a “dor e o luto das famílias”, no da creche, que “o suspeito gostava de jogos eletrônicos violentos”.
No caso do tiroteio do Rio, ninguém apareceu para defender a honra do Policial morto no cumprimento do dever. No caso do atentado terrorista praticado na Creche, também não se importaram com as vítimas.
A grande mídia não está interessada na apuração dos fatos, mas sim na construção de narrativas.
No caso da favela, pediram a desmilitarização e humanização da Polícia. No segundo, sentem que perderam a grande chance de militarem mais uma vez contra as armas de fogo. “Pena que usou um facão!”, devem pensar.
Certamente, nas grandes redações dos jornais, revistas, sites, rádios, TV’s e afins, já há quem defenda a criação do “Estatuto do Desfacãosamento”.