Desde sempre o fenômeno acontece, mas é fato que na época das eleições, nossa internet fica repleta de ódio, discórdia e desinformação. E as redes sociais vieram para potencializar isso.
Se antes não víamos os parentes distantes por anos, não falámos com aquele amiguinho da terceira série por meses e não ficávamos sabendo quando o primo do tio do dono da padaria do bairro vizinho ao nosso tinha ido viajar, também não passávamos tanta raiva e nem arrumávamos tantos quiproquós.
Chegou uma época, mais ou menos no início desse ano, que cogitei sinceramente sair das redes sociais.
Mas foi então que tentei algo menos drástico antes de tomar atitude tão radical: bloqueei as pessoas que considerava tóxicas e deixei de falar sobre política partidária.
Agora, só compartilho assuntos que reputo interessantes ou informativos, piadas e vídeos de cães e gatos. A internet não resiste a um bom vídeo de cães ou gatos fazendo suas fofuras e travessuras!
Desde então, a estratégia deu tão certo, que me sinto bem entrando no Facebook, Instagram e Twitter, por exemplo.
Chega de passar nervoso na hora do almoço, discutir no banheiro e ser beligerante na hora de dormir. Agora, uso o precioso tempo que perdia discutindo com estranhos para ler, ver filmes e séries ou ficar com a minha família.