Você já parou para pensar sobre o que pensarão da sua história, quando você já não estiver mais caminhando pela Terra?
Você já se pegou pensando sobre qual será o seu legado?
Antes de prosseguir, é importante dizer que não me refiro ao termo “legado” no âmbito do direito. Esse coluna objetiva tratar do tema de maneira filosófica.
Talvez você não se importe com o que vem depois da sua passagem pela existência tal como a conhecemos. “E daí se vão pensar mal de mim, se serei esquecido ou até renegado... Eu já terei morrido mesmo”, talvez você esteja pensando enquanto percorre essas linhas.
Tudo bem você pensar assim.
Mas esse não é o meu jeito de ver as coisas. Eu gosto de pensar que a nossa breve passagem pela vida, naquilo que convencionamos chamar de “história da humanidade”, não pode ter a mesma duração da nossa existência.
Estar em busca do seu legado é ser uma pessoa melhor, é fazer bem feito tudo aquilo que precisa ser feito, é conquistar corações e mentes.
É claro que, quanto maior puder ser o seu legado, melhor. Mas, sejamos realistas, não somos tão cativantes como Elvis, não temos a sensibilidade de Rembrandt, não somos brilhantes como Hemingway e jamais teremos a resiliência de Churchill. Mas isso não nos impede de tentar. Estou dizendo que, na sua família, para os seus amigos e comunidade, você tem que fazer coisas maiores do que você.
Quando de sua morte, se as pessoas lembrarem de você com frequência e nostalgia, você atingiu o propósito de sua vida.
A grande magia do legado, é que ele dura mais do que as pegadas que você conseguiu deixar na história.