• Palanque do Zé #138 – A Fossa das Marianas

    1429 Jornal A Bigorna 28/03/2021 12:10:00

    Palanque do Zé

    Semana passada falamos do maior caminho possível de ser percorrido a pé. Seguindo essa mesma linha de curiosidades geográficas, hoje falaremos da Fossa das Marianas, que está localizada aqui: https://bit.ly/31qSGDW. Simplificando, a Fossa das Marianas é resultado do encontro entre as placas tectônicas do Pacífico e das Marianas.

    O pico do Monte Everest tem 8.848,86 metros de altura. Um avião comercial voa a cerca de 10 mil metros de altura, mas a Fossa das Marianas, sendo o local mais profundo dos oceanos, conta com impressionantes 10.984 metros de profundidade. 

    O ponto mais profundo da Fossa foi atingido no ano de 1960 pela Marinha dos Estados Unidos, através do Tenente Don Walsh e do cientista suíço Jacques Piccard. Na oportunidade, eles passaram 20 minutos por lá, mas entre descer, ficar no fundo e voltar à superfície, a expedição durou 9 horas.

    Em 1995 o fundo da Fossa foi atingido pelo robô japonês de nome Kaikō. Ele foi perdido em 2003, durante uma tempestade.

    Há uma vida exuberante nas profundezas, com espécimes altamente desenvolvidas e adaptadas à colossal pressão e baixas temperaturas lá encontradas, tal como pode ser visto aqui: https://bbc.in/3u0o8Fg

    A última vez que alguém esteve lá foi em 2012, quando o cineasta James Cameron, diretor de Titanic, Rambo, O Exterminador do Futuro, Avatar e muitos outros, desceu sozinho e em apenas três horas. Diferentemente da primeira vez, que não havia meios de se fazer imagens da façanha, Cameron se equipou com câmeras de alta resolução para mostrar tudo.

    Entretanto, as imagens mais recentes que temos de lá são de 2020, quando o Vitiaz, um robô autônomo russo fez o mapeamento, captou fotografias e gravou vídeos daquele ambiente marinho.

    Muito legal, né? Mas para encerrar essa coluna, lanço algo para você pensar: Dentre todas as descobertas feitas ao longo das expedições citadas, constatou-se que há lixo e radioatividade no local, comprovando que em termos de destruição do Planeta, nós somos imbatíveis.

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