Como jornalista, sou radicalmente contra as fake news. Não dá pra ser diferente, afinal.
Tecnicamente, fake news ou notícias falsas “são uma forma de imprensa marrom que consiste na distribuição deliberada de desinformação ou boatos via jornal impresso, televisão, rádio, ou ainda online, como nas mídias sociais. Este tipo de notícia é escrito e publicado com a intenção de enganar, a fim de se obter ganhos financeiros ou políticos, muitas vezes com manchetes sensacionalistas, exageradas ou evidentemente falsas para chamar a atenção”.
Não vamos, entretanto, nos ater a esse aspecto da coisa. Quero falar sobre a pessoa que inventa uma fake news sobre a morte de alguém. Sobretudo quando o suposto morto está realmente perto da morte.
Isso porque o moribundo tem parentes, que já estão fragilizados com a situação, e ainda tem que ficar explicando que o ente ainda não morreu.
Tenham mais empatia. Não é possível que a vontade de fofocar ou espalhar uma “notícia” quente seja maior do que a sua percepção de o quanto isso prejudica famílias inteiras.
Em nossos dias, não é mais preciso que a notícia sobre a morte de alguém seja repassada boca a boca, tendo em vista o poder das redes sociais e da internet como um todo. Então não tem lógica manter o procedimento arcaico.
E, para terminar, lembre-se de que você é o responsável legal por tudo o que escreve em suas redes sociais. Tenha cuidado com ela, pois antes de mais nada, o seu perfil é a sua vitrine perante o mundo.