Não mais do que de repente - por um motivo ou outro, você precisa fazer um Exame de Urina. A uranálise, que é o nome correto do exame que te faz mijar no potinho, serve para fornecer informações do sistema urinário, do metabolismo e de outras partes do corpo.
Geralmente, você acorda cedo e vai para o banheiro escovar os dentes, lavar o rosto e fazer o primeiro xixizão do dia, como diz meu Sobrinho. Mas quando o exame é requerido, você precisa de uma estratégia militar. O médico pediu qual jato de urina mesmo? O primeiro? o segundo? Ou era tudo?
Mas não é só isso. Você tem que se certificar que o potinho está limpo, estéril e que só será aberto na hora da coleta, para evitar a contaminação. Isso sem contar que antes de tudo isso, você precisa realizar a higiene “das partes” com água e sabão, para evitar a contaminação da coleta
Depois disso, você precisa garantir que o frasco ficou totalmente fechado, pois ninguém quer perder a amostra depois de um trabalhão desses. Fora que seria terrível ver um pote de urina vazando no banco do seu carro, não é mesmo?
Depois, vem a missão de entregar a sua produção ao laboratório o mais rápido possível, o que contrasta em absoluto com a sua vontade de ser discreto e de perder tempo arrumando uma maneira de carregar seu potinho pela rua, sem que ninguém saiba disso.
Pois é, depois disso, você ainda precisa passar pelo constrangimento de entregar o seu precioso potinho para a atendente. Você sai do laboratório - merecidamente - com a sensação do dever cumprido. Ah, não se esqueça de que você provavelmente pagou caro por esse exame, quando após essa trabalheira toda, deveriam é ter lhe dado dinheiro por tudo isso.
Mas o que você provavelmente não sabia, e eu descobri há pouco lendo o Estadão, é que o tratamento da infecção urinária terá recomendação única. Sim, meu caro, os médicos estavam tratando da infecção de urina de maneiras diferentes e nem sempre eficientes, como você pode ver AQUI.
De acordo com a matéria, “doença infecciosa mais comum no mundo, a infecção urinária é, em geral, tratada por urologistas, ginecologistas e infectologistas. No mês passado, em São Paulo, representantes das três especialidades se reuniram para discutir os desafios atuais de cada uma delas, com o objetivo de publicar uma recomendação comum para o tratamento apropriado. (...) Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Sebastião José Westphal, que também participou do evento, o objetivo é que a recomendação venha a ser validada pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). "Isso nos dará um norte em termos de tratamento e de respaldo legal para toda a categoria médica"”.
Agora, sempre que for coletar “a primeira urina da manhã”, estarei com a sensação de “Bino, é uma cilada!”