A Amazônia é uma floresta latifoliada úmida que tem 7 milhões de quilômetros quadrados. Nessa terra toda, estão Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.
Como todos sabem, desde sempre nessa época do ano, incêndios naturais e principalmente criminosos acontecem na floresta. Mas dessa vez, graças a interesses obscuros, o assunto tomou conta da mídia nacional e mundial.
Se aproveitando da crise o impopular presidente francês, Emmanuel Macron, aproveitou para ficar bem na foto e propôs um debate sobre a internacionalização jurídica da nossa floresta.
Em primeiro lugar, cumpre ressaltar que nenhuma área do mundo, por menor e mais insignificante que seja, está sob gestão internacional, o que por si só já demonstra a total idiotice da proposta.
Em segundo lugar, o que precisa ficar absolutamente claro com essa história toda, é que Macron e esses supostos defensores da natureza estão, sim interessados no proveito estratégico que a nossa floresta tem.
Além das águas, animais, plantas medicinais e geolocalização privilegiada, lá existem reservas - ainda de tamanho desconhecido - de minério de ferro, alumínio, cobre, ouro, manganês, caulim, estanho, nióbio e, eventualmente, gás e petróleo, dentre outros.
Tudo isso, naturalmente, faz crescer consideravelmente o interesse de nossos inimigos pela região.
O Presidente Bolsonaro, que tem uma retórica agressiva já mundialmente famosa, dessa vez deixou a desejar, limitando-se a declarar que não permitiria a violação de nossa soberania.
Acho que muito mais precisaria ser feito sobre o assunto. Primeiramente, deveríamos tratar do tema como sendo uma ofensa absolutamente grave - quase como uma declaração de guerra.
Depois, em razão disso, deveríamos expulsar o Embaixador da França no Brasil, aplicar sanções econômicas ao país e propor uma moção de repúdio no plenário da Organização das Nações Unidas, além de impedir Macron de adentrar no território nacional brasileiro, sob pena de prisão.
Tudo isso feito, o Governo Federal ainda deveria deixar absolutamente claro que qualquer espécie de invasão ao nosso país ou violação de nossa soberania, seria combatida à bala.
Talvez, caro leitor, você esteja considerando que estou sendo muito radical e beligerante. Mas não. E explico: É que algo como dois terços da Terra estão cobertos de oceanos de água salgada e, portanto, imprópria para o consumo.
No final das contas, apenas 0,5% de toda a água do mundo é doce e imediatamente acessível. Desse universo de meio por cento, o Brasil detém 12%, razão pela qual somos apelidados de "Arábia Saudita da água".
E isso não é pouca coisa, amigos. Com a escassez cada vez maior desse recurso natural imprescindível para a manutenção da vida, a tendência é que nos tornemos alvos fáceis. Daí a necessidade de investirmos mais fortemente em nossas forças armadas, tomando o cuidado de garantir que ela esteja devidamente distribuída por todo o Brasil, em especial na Amazônia.
E não sou somente eu que defendo essa tese, já que diversos especialistas no assunto acreditam que se houver uma Terceira Grande Guerra Mundial, ela se daria justamente no Brasil, e em razão da água.