No Abismo da Tristeza
I.
Em mares de lágrimas, me afogo em solidão,
Um barco à deriva, sem rumo ou direção.
O vento da angústia açoita meu coração,
E a saudade me abraça em cruel aflição.
II.
Fantasmas do passado, em meu ser se aninham,
Lembranças dolorosas, que a alma dilaceram.
O eco do teu nome, um lamento que me assombra,
Uma ferida aberta, que o tempo não consome.
III.
No silêncio da noite, a dor se intensifica,
Um vazio imenso, que a alma sufoca e humilha.
Busco abrigo em sonhos, mas a realidade me aflige,
Um pesadelo sem fim, que a cada dia me aniquila.
IV.
Abandono cruel, como punhal afiado,
Transpassa meu peito, deixando-me desamparado.
Suplico por um raio de esperança, um sopro de alento,
Mas a escuridão me consome, em tormento sem fim e sem alento.
V.
Oh, solidão amarga, companheira fiel,
Por que me prendes em teus laços cruéis?
Anseio por um afago, por um abraço caloroso,
Um amor que me aqueça, e me tire deste tormento penoso.
VI.
Mas a tristeza me domina, e a esperança se esvai,
Em um mar de lágrimas, meu ser se desfaz.
Abandono e solidão, meu destino cruel,
Uma alma em agonia, em um sofrimento sem igual.
VII.
Lágrimas que caem, como gotas de chuva incessante,
Molhando meu rosto, em um pranto dilacerante.
A dor se intensifica, em um grito silencioso,
Um clamor da alma, em tormento doloroso.
VIII.
Coração em pedaços, despedaçado pela dor,
Um vazio imenso, que consome o meu amor.
Anseio por um alento, por um raio de luz,
Que ilumine meu caminho, e me tire da escuridão e da cruz.
IX.
Mas a noite é longa, e a esperança se esvai,
Em um mar de lágrimas, meu ser se desfaz.
Abandono e solidão, meu destino cruel,
Uma alma em agonia, em um sofrimento sem igual.
X.
Oh, Deus, se me ouves, neste clamor de dor,
Envia-me um anjo, para me dar amor.
Um raio de esperança, para iluminar meu caminho,
E me tirar deste abismo, para um novo amanhecer, mais benigno.
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André Guazzelli
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