• Liturgia do André # 38 -Na  escala 6 X 1, o Brasil está atrasado

    210 Jornal A Bigorna 18/11/2024 14:10:00

     

    Ganhou espaço na mídia, o que vem ocorrendo em diversos países, a tão propalada redução de jornada de 5 dias trabalhados por 2 de descanso.

    Inegável é que só a PEC é algo ainda frágil e não é profundo. No Brasil, claro, precisamos melhorar as condições de trabalho, e a discussão e um aprofundamento da PEC é necessário.

    Toda mudança há resistência, somos assim, o homem não gosta de sair de seu campo de conforto ou é avesso a mudanças, é natural do ser-humano.

    Ao começar estudar a fundo essa importante mudança, o que levará tempo, mas não é impossível, conseguiremos, de fato, avançar no campo social e na qualidade de vida.

    Mesmo porque a PEC depois de aprovada , se for, digo, aprovada, terá que ser obviamente regulamentada. Daí a importância de todos os setores da economia estarem alinhados para que tudo seja bem realizado, afinal, não se brinca com vidas.

    Evidentemente, se você tem melhoria da produtividade, fica mais tranquilo esse processo. O trabalhador, com mais bem-estar físico e mental, seu tempo de descanso, num mundo que sofre cada vez mais ansiedades e depressões, problemas ligados à fadiga, ao burnout. A redução da jornada de trabalho é uma tendência e conseguiremos à medida que a tecnologia avança

    Como escreveu Zé Carlos Santos Peres, antigamente, pensemos:  “Acabar com a escravidão seria o fim do Brasil; a inserção da mulher no trabalho dividiria a família acabando com a harmonia do lar e gerando desemprego à classe provedora. A CLT seria a pá de cal na economia brasileira.

    Onde já se viu essa coisa de 13 salários? Como assim salário desemprego, licença maternidade, FGTS e 1/3 do salário como abono? Multa de 40% na dispensa sem justa causa?

    Querem causar desemprego com essa coisa de férias remuneradas? Igualdade salarial entre homens e mulheres tira do empregador a possibilidade de remunerar aquele que mais produz. Onde já se viu o processo de industrialização que vai tirar da cafeicultura os nossos jovens, e assim foi nossa história.

    Aas mudanças vieram, mas sem nunca enfrentar resistências — o Brasil está atrasado!

     

     

     

     

     

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