• Filhos sem Pai (Dos filhos perdidos no mundo)

    1534 Jornal A Bigorna 18/06/2023 19:40:00

    Óh! Filhos dos sertões,

    Os destemidos sertanejos,

    Fujam das crenças e ignorâncias,

    Como bons violeiros,

    Façam o enxergar, como verdadeiros.

     

    Óh! Filhos da cidade,

    Se tornem metropolitanos,

    Acreditando na violência,

    Em razão de ser urbano,

    Acordem agora desse sono, que dormem.

     

    Óh! Filhos da terra,

    Os grandes latifundiários,

    Porque querem sempre mais,

    Deixando um povo para atrás,

    Não se incomodando com a miséria que o atraí.

     

    Óh! Todos os filhos,

    Sem pátria,

    Das promessas não cumpridas,

    Filhos sem memórias,

    Das lembranças, não trazes.

     

    Como poderei viver,

    Se ao pobre meu irmão,

    Eu fechei meu coração,

    Sem ver Criador,

    Deixei-os na pobreza, e na solidão:

     

    Da Pobreza...

    De idéias,

    Do espírito,

    E da criatividade,

    Estamos todos nus?!

     

    A humanidade nos resta,

    Viver conforme caminhos e as vontades,

    Trilhando e percorrendo seus destinos,

    Não enxergando quaisquer princípios,

    Jamais chegaremos juntos, ao fim futuro-seguro,

     

    O dono da prata e do ouro,

    Assume-nos em cima do pecado,

    De quem se esqueceu,

    De quem somos filhos,

     

    Somos filhos de um Pai rico,

    E todo misericordioso,

     

    Óh! Pai de todas as nações!

     

    "O poema é uma reflexão a assertividade, censo crítico e perca da esperança por meio do refúgio, opressão e da falta de esperança..."

     

    Poema de Cleber Antonello

    Editora Poetas do Século 21

    Movimento Literário Malhando Ferro a Frio.

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