No dia em que se celebra o Dia do Exército, o comandante da Força, general Tomás Paiva, voltou a defender que as Forças Armadas devem atuar em defesa da democracia. Na ordem do dia lida durante solenidade no Quartel-General do Exército, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o comandante afirmou que o Exército deve atuar de forma apolítica.
“O Exército imortal de Caxias, instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história”, diz o texto da Ordem do Dia. “Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acompanhado do General de Exercito Tomás Paiva, Comandante do Exército Brasileiro na cerimônia em homenagem ao dia do Exército, no Quartel General em Brasilia DF na manhã desta quarta-feira (19).
Na Ordem do Dia expedida nesta quarta-feira,19, o comandante do Exército defendeu a necessidade de a corporação se manter comprometida com a defesa da democracia e buscar a modernização diante de “um mundo cada vez mais complexo”.
Conforme manda o regramento desse tipo de cerimônia, Lula não discursou, mas condecorou as organizações das Forças Armadas com a Ordem do Mérito.
A participação do presidente nas comemorações do dia do Exército é de praxe, mas Lula tem usado os eventos militares numa tentativa de se aproximar dos oficiais e das tropas por eles comandadas.
O périplo de Lula pelas Três Forças para prestigiar os militares começou no dia 15 de março, quando ele visitou o comando da Marinha e almoçou com os oficiais da força marítima depois de ter passado as tropas em revista. No encontro, o presidente tratou com os almirantes a situação orçamentária da Força.(Do Estado)