Em todo o estado de São Paulo, a doença matou 19 pessoas desde o início do ano, de acordo com dados de painel de monitoramento do governo atualizados nesta terça-feira (27). São 108 óbitos em investigação.
Além das mortes da Grande São Paulo, há registros pelo interior paulista, nos municípios de Taubaté (5), Bauru (3), Marília (2), Franca (1), São José do Rio Preto (1), Ribeirão Preto (1) e Barretos (1).
Até o último 24, ao término da oitava semana epidemiológica, foram 104.101 casos confirmados de dengue no estado de São Paulo, alta de 130% em comparação com o mesmo período de 2023, ano em que o país bateu recorde de mortes pela doença no país.
No ano passado, o patamar de 100 mil casos só foi atingido na semana epidemiológica 12, encerrada em 25 de março.
Ao menos 11 cidades paulistas decretaram situação de emergência devido ao aumento dos casos da doença. São elas Registro, Iepê, Marília, Botucatu, Jacareí, Pindamonhangaba, Pederneiras, Bariri, Guararema, Suzano e Taubaté.
O Brasil vive atualmente uma epidemia de dengue sem precedentes. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país registra um total de 973.347 casos prováveis e 195 mortes, segundo atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses desta terça-feira (27). A pasta projeta que o país pode atingir os 4,2 milhões de casos até o fim do ano, um recorde histórico.
No âmbito nacional, o Distrito Federal é a unidade da federação com maior incidência de dengue, com 3.552,6 casos prováveis por 100 mil habitantes, além de 52 mortes confirmadas.(Da Folha de SP)