• Datafolha: Rodrigo sobe e empata com Tarcísio em 2º; Haddad lidera

    522 Jornal A Bigorna 15/09/2022 19:30:00

    O governador Rodrigo Garcia (PSDB) subiu no limite da margem de erro e empatou tecnicamente em segundo lugar com Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo Governo de São Paulo, que tem Fernando Haddad (PT) na liderança, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15).

    O tucano tinha 15% no levantamento anterior e foi a 19%. Tarcísio variou dentro da margem de erro, de 21% para 22%. Já Haddad oscilou de 35% para 36%.

    A pesquisa capta parcialmente o efeito do debate realizado por Folha, UOL e TV Cultura, na terça-feira (13). No evento, tanto Tarcísio quanto Haddad tornaram Rodrigo o alvo principal.

    A campanha de Haddad, que é apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), avalia que seria melhor enfrentar Tarcísio, cujo padrinho é Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno. A rejeição ao presidente é alta e parte dos eleitores de Rodrigo poderia apoiar o petista.

    Tarcísio e Rodrigo travam um embate paralelo por uma vaga no segundo turno. A campanha do tucano passou a criticar o rival em peças de publicidade, associando-o ao machismo de Bolsonaro e a apoiadores com histórico de polêmicas, como Frederico D'Avila (PL) e Eduardo Cunha (PTB).

    Fernando Haddad (PT), Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Rodrigo Garcia (PSDB), candidatos ao Governo de SP - Divulgação

    A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha e pela TV Globo, ouviu 1.808 pessoas em 74 cidades do estado entre terça-feira (13) e esta quinta (15). A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número SP-06078/2022.

    Nesta rodada, Carol Vigliar (UP), Gabriel Colombo (PCB), Elvis Cezar (PDT), Vinicius Poit (Novo), Altino (PSTU) e Antonio Jorge (DC) marcam 1%. Edson Dorta (PCO) não pontua.

    Eles mantiveram os índices da rodada anterior, com exceção de Carol, que tinha 2%, e Edson, que tinha 1%.

    Brancos e nulos somam 11% (eram 12%) e os indecisos, 7% (eram 10%).(Da Folha de SP)

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