• Como prevenir e agir em caso de acidentes com escorpiões

    91 Jornal A Bigorna 22/01/2025 15:10:00

    A chegada do verão exige maior cuidado em relação a acidentes com escorpiões, já que o clima úmido e quente é ideal para a proliferação desses animais peçonhentos.

    Os escorpiões encontram no meio urbano um ambiente ideal para sobrevivência, principalmente em esgoto e áreas degradadas.

    Medidas simples, no entanto, podem evitar problemas, destaca a Secretaria Municipal da Saúde.

    Primeiramente, o munícipe deve colocar telas em ralos, tanques e pias, vedar frestas nas paredes e sob portas.

    Outra ação importante é verificar roupas e sapatos antes do uso, bem como afastar camas e berços de paredes.

    O cidadão também deve manter quintais livres de lixo, entulho e materiais que possam atrair baratas, que servem de alimento para escorpiões.

    Ação em conjunto

    A Prefeitura de Avaré vem fazendo sua parte, promovendo a limpeza em áreas públicas, vias e ruas.

    Paralelamente, o Departamento de Fiscalização vem notificando e autuando proprietários de imóveis com mato alto.

    “Com a população também fazendo sua parte, é possível minimizar acidentes com escorpiões e outros animais peçonhentos”, destaca a Secretaria Municipal da Saúde.

    Como agir em caso de acidentes

    Em caso de acidentes com escorpiões ou outras espécies peçonhentas, o munícipe deve se dirigir ao Pronto Socorro Municipal.

     

    A unidade possui estoque de soro antiveneno e equipe treinada para avaliação clínica e tratamento de pacientes.

    O atendimento ao público é 24 horas. O endereço é Avenida Pinheiro Machado, nº 1000. Contato pelo telefone (14) 3733-7177.

    Espécies da região

    A região de Avaré tem três espécies de escorpiões com picada de importância médica. São elas: Tityus Serrulatus (escorpião amarelo), Tityus Bahiensis (escorpião marrom) e Tityus Stigmurus (escorpião amarelo com faixa escura).

    O soro antiescorpiônico não costuma ser necessário em casos de picadas que geram quadros leves, ou seja, aqueles em que o paciente apenas apresenta sintomas locais.

    O soro é indicado apenas para tratar envenenamento em quadros moderados e graves, conforme conduta médica e diagnóstico mediante protocolo específico.

    Esses casos exigem tratamento local, medicamentos e, quando necessário, observação.

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