• Clientes denunciam empresa que vendeu casas pré-fabricadas e não entregaram obra em Avaré e Fartura

    1287 Jornal A Bigorna 19/01/2025 19:30:00

    Uma construtora de casas pré-fabricadas deu prejuízo para donos de terrenos, na região de Avaré, conforme denúncia de inúmeras vítimas que registram Boletim de ocorrência por estelionato.

    Segundo os moradores, a empresa Dois Irmãos Casas Pré-fabricadas com Sede em São José dos Pinhais foi contratada e a previsão era que os imóveis fossem entregues no início de 2024, mas os projetos não saíram do papel.

    Avaré

    Em 2023 Danilo José da Cruz, o plano era a construção de uma casa veraneio próximo à represa de Avaré (SP). Na época ele deu entrada no valor de R$ 50 mil.

    “Era um contrato de R$ 135 mil, onde eu daria R$ 50 mil de entrada, no fechamento do contrato. O restante seria pago conforme a obra iria avançando, dívida em quatro etapas: na formação, na construção das paredes, no telhado e entrega das chaves”, contou Danilo.

    Segundo a vítima, a empresa alegou que estava enfrentando problemas financeiros e o Danilo chegou a receber uma ligação do setor jurídico da construtora, propondo desfazer o acordo.

    Os moradores tentaram contato com os responsáveis da empresa, mas, segundo eles, foram várias tentativas sem sucesso.

    Fartura com muitas vítimas

    Uma das clientes da construtora aguarda desde 2023. Maria do Carmo, assinou o contrato, para construção do sítio em Fartura (SP). O sonho de 40 anos foi interrompido e apenas a base da estrutura foi construída.

    “Entramos em contato [com a construtora], no dia 10 de novembro de 2023, assinamos o contrato, registrado em cartório e foi pago a entrada, na época. Depois, [funcionários] apareceram, no início de janeiro de 2024, para começar a obra e nunca mais [voltaram]”, contou Maria do Carmo.

    A empresa contratada tinha prometido entregar o imóvel pronto no março de 2024, mas após metade do prazo previsto no contrato, a empresa começou a exigir o pagamento à vista.

    Maria do Carmo fez um empréstimo no banco, acreditando que a obra fosse concluída, mas levou um prejuízo que já passa dos R$ 180 mil.

    “Nesse sítio, a gente mexia com gado leiteiro. Agora em outubro, como eu tinha que pagar o banco, pelo empréstimo que eu tinha feito, nós vendemos tudo. Fora os gastos com remédio, médico, pois eu estou em estado de choque, assim como todas as vítimas, né?”, contou.

    Ela e outras 20 pessoas afirmam ter sido vítimas da mesma construtora, que tinha sede em São José dos Pinhais, no Paraná. Os clientes abriram boletim de ocorrência por estelionatário e entraram com representação na justiça.(Do G-1)

     

    OUTRAS NOTÍCIAS

    veja também