O cavalo Caramelo, internado há mais de um mês no Hospital Veterinário da Ulbra após ficar ilhado durante a enchente no Rio Grande do Sul, recebeu um microchip com um número de identificação, uma espécie de “RG”.
Implantado por meio de uma injeção subcutânea, o microchip contém numeração possível de ser acessada em uma plataforma, e pode oferecer informações do tutor, espécie, cor, raça, medicações diárias, vacinas e características especiais do animal.
“Assim como nós temos o RG, um animal pode ter um microchip. A gente insere, por meio de uma seringa, e, a partir disso, ele vai ter esse pequeno dispositivo dentro dele. Vamos garantir segurança e responsabilidade tutorial”, disse o médico veterinário Thiago Müller, ao GHZ.
Ele explica que o microchip permite dar uma “voz” ao animal. “Com isso, ele consegue ‘explicar’ quem ele é”, comparou.
Além do cavalo, outros equinos, cães e gatos que ficaram em abrigos após a cheia também receberão a tecnologia.
O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Ulbra, em Canoas, Jean Soares, esclarece que o dispositivo não funciona como GPS, mas sim como uma forma de consultar os dados do animal, como forma de gestão.
“É uma tecnologia amplamente utilizada em países desenvolvidos e é fundamental para o controle e a gestão da saúde pública como um todo”, explica.