À Ela.
Não há barreiras que a barre
Embora sem destreza,
Situações que engrandeça
Ou que provoque tristeza.
Causa os sentimentos
De dor ou alegria.
Sua batalha é constante
É noite ou é dia.
Do teu corpo fornece
O alimento que enaltece
A vida, para a vida!
Concedida pelo Senhor
Como ouvindo uma prece
Pois é o caminho da verdade
Que conduz a humanidade
Com amor que enobrece.
Ah!!! Se em tempo
A pudéssemos reconhecer
Com total merecimento
Até antes de esvaecer
De sua presença real.
Quantos sonos já perdeu
Quantas noites mal dormidas
Cuidando de um ou de outro
Seus olhos sempre atentos
Por fim, deixa um solto.
Amor demais para tanto
Só quem escondida
Solta o pranto
Pra que a tristeza não chegue,
A lágrima em seus olhos sequem.
Vira anjo...
Vira santa, combatente e defensor
Conselheira e doutor.
Não encontro uma rima
Pra tão grandioso ser
Que de frágil, é tão forte
Mais que pareça ser
Acima das serras...
Do ar...
Para sempre vou te Amar...
MÃE!!!
(Aírton Vieira)