Quando militares radicais tentaram reunir apoio nas Forças Armadas para viabilizar um golpe de Estado em 2022, esbarraram na resistência de integrantes do Alto-Comando do Exército. Esses generais não cederam à pressão feita por tenentes, coronéis e, até mesmo, por colegas de patente que, agora, estão atrás das grades. O general Valério Stumpf Trindade, 64 anos, foi peça fundamental para enterrar o flerte na caserna com a ruptura democrática.
Atacado por militares e pela parte da militância bolsonarista que almejava uma intervenção federal, foi torpedeado nas redes sociais. As ameaças eram acompanhadas de fotos de Stumpf e familiares. A filha do general chegou a ouvir que o pai era um “traidor da Pátria”. Antes da posse de Lula, as publicações tinham o objetivo de pressioná-lo a aderir ao plano. Depois, culpá-lo por permitir a transição de poder.
Junto do atual comandante do Exército, Tomás Ribeiro Paiva, e com o também general Richard Nunes, Stumpf foi um dos militares mais atacados por não ter se dobrado à aventura de um golpe.
Foram eles que impediram os bandidos do general Braga Neto (vice de Bolsonaro) que, coitado, não sabia de nada, um ignóbil que conseguiu se tornar presidente.
Entretanto, poucos sabem que se não fossem Tomás Ribeiro Paiva, Richard Nunes e principalmente o general Valério Stumpf Trindade, o Brasil estaria numa loucura sem precedentes!
A Democracia agradece general!
*Por André Guazzelli