A exatos sete dias do segundo turno das eleições presidenciais, o bolsonarista Roberto Jefferson alvejou uma equipe da Polícia Federal (PF), que cumpria mandado de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes. A decisão foi tomada após o ex-deputado do PTB xingar a ministra Cármen Lúcia das formas mais baixas e asquerosas possíveis
Nesse sentido, Roberto Jefferson é a personificação do bolsonarismo: psicologicamente comprometido, armado, ensandecido por uma espécie de "nacionalismo cristão" e disposto a matar adversários em nome da sua "liberdade" — o que, para ele, significa, eventualmente, passar por cima das leis e do próprio regime democrático
Na semana que vem, em caso de derrota de Jair Bolsonaro nas urnas, atitudes terroristas e potencialmente homicidas dessa ordem contra agentes da lei e opositores políticos poderão se tornar a norma, o que representaria uma ameaça jamais vista de guerra civil em solo brasileiro. Qual será o próximo passo?
Esse é um trecho do artigo do jornalista Cesar Calejon, na Folha de SP, e me adianto abaixo:
Para os asseclas e defensores do armamento, que dizem que arma não mata, digo que, realmente, arma, não mata, mas homem armado mata outro homem.
Ao enviar um ministro de estado, Bolsonaro mostra que coaduna com a loucura de Roberto Jeferson, já que a PF tem que cumprir o mandado de prisão e isso, não cabe a um Presidente da República. Assim, enquanto a polícia arromba porta de pobre, na casa de rico toca campainha e leva tiro na cara.
O lixo do luxo de Bolsonaro é visto nas atitudes de seu apoiador Roberto Jefferson, que está preso em regime domiciliar. Bolsonaro é o traste político por trás de uma 'ditadura do ódio' que ele sonha em estender ao pobre Brasil.
*Por André Guazzelli
(As opiniões do colunistas não refletem o pensamento do Jornal A Bigorna)