Dentre um jardim dos sonhos,
As cores deslumbram o convívio .
A formosura e o aconchego entre todas, demonstravam união e o perfume que exalavam com tanta perfeição.
Entre elas,
Diferentes, mas encantadoras
Uma exprimia seu encanto e bailava ao soprar do vento.
Mas as flores cada uma com sua característica nunca deixavam de ser flores.
Tinham o apoio de seu chão, que era a base de seu viver.
Seus galhos as sustentavam com segurança, sem medo ter.
Mas a rosa entre as outras tinha entre seus galhos
Protegendo-as contra esbarros, o espinho que a deixava segura e confiante, ate que um dia, desvairado com tanta formosura e com sua mente confusa, por outras flores que o encantaram,
Foi ao sabor do vento
Cravando bem no vital coração daquela que nele confiava sua segurança.
Espinho agora maldito,
Todas as vezes em que a rosa sente no peito uma fisgada inesperada,
Sente escorrer-lhe entre a face de petalas molhadas, as lembranças surgidas de uma segurança com mente embaraçada, que lhe feriu a esperança de entre o jardim de todas as cores
Exaltar a certeza de força e virtude
Saber que mesmo envolta em espinhos,
Destaca-se soberana
Entre todas as flores!
*Por Aírton Vieira