• testando

    Palanque do Zé #1: Precisamos falar sobre hemorroidas

    Artigo

    1806 Jornal A Bigorna 02/07/2019 11:10:00

    Sim, meus caros amigos, estou de volta com as colunas aqui no site! Diferentemente do que muitos acreditam, eu jamais deixei o A Bigorna, eis que também sou Advogado do Jornal. Apenas, por questões de agenda, não estava publicando muitos textos.

    Todavia, sem mais delongas, eu gostaria de falar sobre hemorroidas. E sem fazer piadas infames sobre o assunto, pois todos nós temos o péssimo hábito de tratar o assunto como tabu. Se você diz que tem depressão, as pessoas se condoem, mas se você diz que tem hemorroidas, a maioria das pessoas dá um sorrisinho maroto e faz um comentário em tom jocoso.

    Eu tinha hemorroidas até mês passado. E as tive por muito tempo. No último ano e meio, aproximadamente, elas sangravam toda a vez que eu ia ao banheiro. Mas como elas nunca doeram, fiz como todos os homens fazem e não tomei providências efetivas sobre o assunto.

    Até que, mais ou menos 60 dias atrás, comecei a ficar sonolento, muito fatigado, irritadiço, mentalmente confuso e, sobretudo, triste. Achei que era depressão e fui ao médico após ser democraticamente obrigado por minha madrinha.

    Um dia antes de procurar ajuda, eu dormi sentado esperando para entrar na sala de audiências, e isso para mim, é inadmissível. Eu realmente precisava resolver o assunto. Conversei com meu pai sobre o assunto e ele concordou que seria uma boa. Se o meu pai acredita que ir ao médico é necessário, é porque a coisa está feia.

    Quando entrei na sala do meu médico, ele disse: Você está com anemia, e é grave. Logo fui internado e tomei incríveis sete bolsas de sangue. Minha anemia estava tão severa, que eu poderia ter falência de órgãos a qualquer momento. Uma parada cardíaca seria muito provável, tendo em vista que sou cardíaco.

    Contudo, nesse momento, você deve estar se perguntando como deixei as coisas chegarem a esse ponto. Pois é, nem eu sei. A única coisa que o médico arriscou a palpitar, é que talvez eu tenha aguentado níveis tão baixos de anemia, por ser cadeirante e não fazer muito esforço durante os dias.

    No total, fiquei uma semana internado, tomei sangue, muito remédio e operei as hemorroidas em aproximadamente meia hora. Confesso que as primeiras evacuações não são fáceis, mas isso já passou e agora estou ok. Ainda não estou cem por cento curado, mas já me sinto bem para trabalhar.

    Então, a lição que fica de toda essa história, é que simples hemorroidas, se não adequadamente tratadas, podem - ainda que indiretamente - te transformar num velho cara a ser lembrado.

     

    Por José Renato Fusco - MTB: 68.183/SP

    IMAGENS ANEXADAS

    Palanque do Zé #1: Precisamos falar sobre hemorroidas
    OUTRAS NOTÍCIAS

    veja também